Produção editorial comemora índices
No Dia Nacional do Livro, comemorado nesta segunda-feira (29), dados da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) mostram que a produção editorial no Brasil tem crescido no decorrer dos últimos dez anos. Percentual que supera os 50% entre 2002 a 2011. Os números dizem respeito à primeira edição e à reedição de títulos.
Os números mostram, porém, que, neste mesmo período, tem havido certa turbulência no setor. Isso se mostra devido ao fato de que em alguns anos os dados apresentam crescimento, enquanto que no seguinte o caminho é o contrário. Em 2002, por exemplo, houve a reedição de 338.700 exemplares. No ano seguinte, foram 299.400, uma queda de quase 11%.
Da mesma forma, o percentual de títulos reeditados teve queda do ano de 2004, quando houve a produção de 288.675.136 livros, ao de 2005, que registrou 270.386.729 títulos.
Mas se os números neste período são de desalento, nos anos seguintes a produção editorial se mostrou em franco avanço. Em 2006, os dados mostram que 320.636.824 títulos novos foram editados no país, mantendo crescimento, embora com uma leve queda de 2007 para 2008, até chegar a 499.796.286 em 2011. O mesmo ocorreu com os títulos reeditados, que passaram de 288.675.136 em 2004 para 469.468.841 em 2011.
Outro dado positivo foi que o faturamento editorial de livros percebeu nos últimos anos. Se, por um lado, houve turbulência na produção, o mesmo não se pode dizer da comercialização de títulos. Segundo os números da pesquisa feita pelo CLB e pelo SNEL, em 2002 o mercado movimentou cerca de R$ 2,1 milhões, passando para R$ 4.837.439.173,32 nove anos depois, em 2011.